As falsas promessas, assim com o
nevoeiro matinal se posiciona lentamente sobre a paisagem, moldando e
transformando tudo à sua volta num misto de sombras e brancos reflexos, estas
também moldam os teus pensamentos e ações. Quando tentas enganar a ti próprio
com as tuas promessas ou com as ardilosas palavras que escutas no calado da
noite, a tua realidade não mais te pertence e o rumo da tua vida, como a fina e
branca areia que sempre encontra forma de sair do teu punho cerrado escapa por
entre os teus dedos.
Por entre a negra floresta onde
te encontras vislumbras minúsculos pontos de luz, que incessantemente tentas
alcançar, para sempre uma vez mais veres que tanto espaço percorrido e todo o
tropeçar nas raízes mortas que se encontra a teus pés, de nada serve e as
feridas nos teus joelhos e palmas da mão, apenas podem significar as vezes que
erras-te e assistes impavidamente estas se tornaram “medalhas” comemorativas de
um acumular irracional de erros, mentiras e enganos.
O teu corpo fustigado e aprisionada
por grossas correntes que te envolvem e apertam cada vez mais, retirando do teu
tórax a ultima folgada de ar, que tão lentamente inspiraste, numa tentativa de
absorver e aproveitar cada molécula nela contida, fazem-te sentir como um
animal preso na armadilha para si montada, lutas para te libertares, o teu
ultimo recurso será retirar e expulsar o membro preso, para isso munido de
raiva, odio e adrenalina, rasgas a pele, carne e osso para te libertares.
Se te deixares aprisionar pelo
teu “coração”, arranca-o da cavidade torácica, apenas assim te libertarás, por
muito trágico que possa soar … ele também já não te pertencia.
3:)
por tudo lamento....obrigado por tudo do fundo do coração que já arranquei do meu tòrax..até dar ...3:)
ResponderEliminar"O passado é lição para se meditar,não para se reproduzir".... lição aprendida.... 3:)
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